Cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos contendo elementos tóxicos. Entre esses elementos estão metais pesados como o cádmio, o chumbo e o mercúrio, componentes de pilhas e baterias, que são perigosos à saúde humana e ao meio ambiente. Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias vão para aterros sanitários ou lixões a céu aberto, e o vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna. Por serem bioacumulativos e não biodegradáveis, esses metais chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio da cadeia alimentar. A legislação vigente (Resolução CONAMA no 257/1999) regulamenta o destino de pilhas e baterias após seu esgotamento energético e determina aos fabricantes e/ou importadores a quantidade máxima permitida desses metais em cada tipo de pilha/bateria, porém o problema ainda persiste.
Disponível em: http://www.mma.gov.br.
Acesso em: 11 jul. 2009 (adaptado).
Em questões sobre consciência ambiental, não podemos contar com o consenso, nem com o comportamento de todos os seres humanos para descartar as pilhas no lugar certo por exemplo. Não só por falta de consciência, mas por falta de acesso ao descarte correto pelo governo e pelas empresas distribuidoras do produto nocivo que deveriam ter responsabilidade em seu descarte. Assim, a solução passa por produzir fontes de energia cada vez mais limpas que possam ser reincorporadas ao meio ambiente.