Questão 55 da prova azul do primeiro dia do Enem 2009
O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as décadas de 1980 e 1990, gerou expectativas de que seria instaurada uma ordem internacional marcada pela redução de conflitos e pela multipolaridade. O panorama estratégico do mundo pós-Guerra Fria apresenta
- o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo, às disputas étnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de ameaças como o terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado.
- o fim da corrida armamentista e a redução dos gastos militares das grandes potências, o que se traduziu em maior estabilidade nos continentes europeu e asiático, que tinham sido palco da Guerra Fria.
- o desengajamento das grandes potências, pois as intervenções militares em regiões assoladas por conflitos passaram a ser realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), com maior envolvimento de países emergentes.
- a plena vigência do Tratado de Não Proliferação, que afastou a possibilidade de um conflito nuclear como ameaça global, devido à crescente consciência política internacional acerca desse perigo.
- a condição dos EUA como única superpotência, mas que se submetem às decisões da ONU no que concerne às ações militares.
Gabarito da questão
Opção A
Assunto
Geopolítica
Comentário da questão
Equipe Descomplica
A melhor equipe de professores do Brasil ;)
No contexto pós guerra fria podemos destacar o crescimento do neoliberalismo, significando também um enfraquecimento do estado. Nesse período órgãos como FMI – Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a ONU – Organização das Nações Unidas, ganham maior destaque político por serem as instituições que mediam a intensificação da globalização neoliberal. O mundo não permaneceu por muito tempo como unipolar, e a multipolaridade de elites começou a surgir aquecendo o mercado. Isso acirrou a competitividade e as articulações das elites empresarias somada com o desenvolvimento da tecnologia e dos transportes criou grandes oligopólios e monopólios que dominam o mundo. Cabe destacar também que esses órgãos internacionais e essas elites empresarias são majoritariamente dos países desenvolvidos, que pregam também uma cultura predominante na globalização.