Diz-se, em termos gerais, que é preciso “falar a mesma língua”: o português, por exemplo, que é a língua que utilizamos. Mas trata-se de uma língua portuguesa ou de várias línguas portuguesas? O português da Bahia é o mesmo português do Rio Grande do Sul? Não está cada um deles sujeito a influências diferentes ― linguísticas, climáticas, ambientais? O português do médico é igual ao do seu cliente? O ambiente social e o cultural não determinam a língua? Estas questões levam à constatação de que existem níveis de linguagem. O vocabulário, a sintaxe e mesmo a pronúncia variam segundo esses níveis.
VANOYE, F. Usos da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1981 (fragmento).
No texto da alternativa A, o registro é muito informal para uma aula do ensino superior. No texto da alternativa B, o registro é inadequado pois o locutor comete um erro ortográfico – “cidadões” ao invés do correto, “cidadãos” – no momento de um discurso em prol da educação. Na alternativa C, o registro é muito informal para a situação. Na alternativa E, o registro é muito formal para a situação. Já na alternativa D, o registro é e pode ser informal, uma vez que o menino se dirige a sua mãe e tem com ela intimidade. Assim, a alternativa correta é a letra D.