Os biocombustíveis de primeira geração são derivados da soja, milho e cana-de-açúcar e sua produção ocorre através da fermentação. Biocombustíveis derivados de material celulósico ou biocombustíveis de segunda geração — coloquialmente chamados de “gasolina de capim” — são aqueles produzidos a partir de resíduos de madeira (serragem, por exemplo), talos de milho, palha de trigo ou capim de crescimento rápido e se apresentam como uma alternativa para os problemas enfrentados pelos de primeira geração, já que as matérias-primas são baratas e abundantes.
DALE, B. E.; HUBER, G. W. Gasolina de capim e outros vegetais. Ago. 2009, nº 87 (adaptado).
Biocombustíveis, no que diz respeito a liberação de dióxido de carbono para a atmosfera, são menos poluentes que combustíveis fósseis, já que o plantio (etapa necessária para a produção) favorece a captura do carbono atmosférico, através do processo da fotossíntese, que fixa este carbono na matéria orgânica. Entretanto, a tecnologia adequada é necessária para evitar a liberação de substâncias nocivas, o que poderia configurar um problema ambiental ou de saúde pública.