Uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um discurso prático, a um acordo quanto à validade dessa norma.
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
Para habermas, filósofo contemporâneo, uma norma só é valida e, portanto, só deve ser posta em prática, se ela for criada a partir de um consenso, a partir da deliberação dos participantes da democracia representativa.