A toxina botulínica (produzida pelo bacilo Clostridium botulinum) pode ser encontrada em alimentos malconservados, causando até a morte de consumidores. No entanto, essa toxina modificada em laboratório está sendo usada cada vez mais para melhorar a qualidade de vida das pessoas com problemas físicos e/ou estéticos, atenuando problemas como o blefaroespasmo, que provoca contrações involuntárias das pálpebras.
BACHUR, T. P. R. et al. Toxina botulínica: de veneno a tratamento. Revista Eletrônica Pesquisa Médica, n. 1, jan.-mar. 2009 (adaptado).
A toxina botulínica, além de causar o botulismo, também é utilizada em tratamentos estéticos conhecidos como botox, ou no tratamento de problemas como o blefaroespasmo. Esta toxina tem capacidade de impedir a passagem de neurotransmissores musculares na placa motora, causando uma paralisia muscular. Nos tratamentos estéticos, a musculatura rígida mantém a pele firme, ocultando alguns sinais da idade, e no tratamento ao blefaroespasmo, impede as contrações involuntárias.