O rapaz que pretende se casar não nasceu com esse imperativo. Ele foi insuflado pela sociedade, reforçado pelas incontáveis pressões de histórias de família, educação, moral, religião, dos meios de comunicação e da publicidade. Em outras palavras, o casamento não é um instinto, e sim uma instituição.
BERGER, P. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes, 1986 (adaptado).
O casamento, da forma que é tratado no texto, é entendido como uma instituição social, ou seja, trata-se de um ordenamento das relações sociais. Isso quer dizer que não é por uma escolha livre e espontânea que, em geral, surge o desejo pelo casamento. Pelo contrário, há uma pressão social para que o casamento seja visto como a escolha “natural”, como algo ao qual estamos destinados.