Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da empolgação e envolvimento das “multidões” através das mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado das palavras importa pouco, pois, como declarou Goebbels, “não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter determinado efeito”.
CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação. In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.
O Estado Novo (1937-1945) representou o período que vigorou uma ditadura personalista de Getúlio Vargas. Uma estratégia adotada pelo governo varguista para garantir legitimidade se deu por meio da propaganda a partir do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) que visava exaltar os feitos do presidente, atrelado a uma fonte de censura.