A rede é, antes de tudo, um instrumento de comunicação entre pessoas, um laço virtual em que as comunidades auxiliam seus membros a aprender o que querem saber. Os dados não representam senão a matéria-prima de um processo intelectual e social vivo, altamente elaborado. Enfim, toda inteligência coletiva do mundo jamais dispensará a inteligência pessoal, o esforço individual e o tempo necessário para aprender, pesquisar, avaliar e integrar-se a diversas comunidades, sejam elas virtuais ou não. A rede jamais pensará em seu lugar, fique tranquilo.
LÉVY, P. A máquina universo: criação, cognição e cultura
informática. Porto Alegre: Artmed, 1998.
O texto fala sobre o papel das redes, e explicita a importância da contribuição humana para elaboração dessas. As redes são as conexões materiais (como estradas, fluxos de transporte) e imateriais (como a internet e o fluxo de informações). O texto explicita a importância da contribuição humana, dos usuários e elaboradores dessas redes quando diz “toda inteligência pessoal, o esforço individual e o tempo necessário para aprender, pesquisar, avaliar e integrar-se a diversas comunidades, sejam elas virtuais ou não. A rede jamais pensará em seu lugar, fique tranquilo.” Logo, as novas tecnologias de informação e comunicação e a circulação de saberes depende dos usuários para acontecer.