Menino de engenho
A minha mãe sempre me falava do engenho como de um recanto do céu. E uma negra que ela trouxera para criada contava histórias de lá, das moagens, dos banhos de rio, das frutas e dos brinquedos, que me acostumei a imaginar o engenho como qualquer coisa de um conto de fadas, de um reino fabuloso.
REGO, J. L. Menino de engenho. In: Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.