O próprio movimento operário não pode ser reduzido a um conflito de interesses econômicos ou a uma reação contra a proletarização. Ele é animado por uma imagem de “civilização” industrial, pela ideia de um progresso das forças de produção utilizado para o bem de todos. O que é bem diferente da utopia igualitarista simples, pouco preocupada com as condições de crescimento.
TOURAINE, A. Os movimentos sociais. In: FORRACHI, M. M.; MARTINS, J. S. (Org.). Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997.
A questão diz respeito ao movimento operário, elucidando no texto que suas reivindicações não são utópicas, mas buscam melhores condições de crescimento e acesso econômico. A busca pela igualdade então só pode ocorrer com melhores condições de produção e intensificação do acesso ao crescimento econômico.