Questão 86 da prova amarelo do primeiro dia do Enem 2023

Nas reportagens publicadas sobre a inauguração de Museu de Arte de São Paulo, em 1947, quando ele ainda ocupava um edifício na rua Sete de Abril, Lina Bo Bardi não foi mencionada nenhuma vez. A arquiteta era responsável pelo projeto do museu que mudaria para sempre a posição de São Paulo no circuito mundial das artes. Mas não houve nenhum registro disso. O louvor se concentrou em seu marido e parceiro profissional, o respeitado crítico de arte Pietro Maria Bardi. Passados 75 anos, a mulher então ignorada recebeu um Leão de Ouro póstumo, a maior homenagem da Bienal de Arquitetura de Veneza, e tem agora sua história contada em duas biografias de peso, que procuram destrinchar uma carreira marcada pela ousadia e pela contradição.

PORTO, W. Lina Bo Bardi tem sua arquitetura contraditória destrinchada em biografias. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 nov. 2021 (adaptado).

As transformações pelas quais passaram as sociedades ocidentais e que possibilitaram o reconhecimento recente do trabalho da arquiteta mencionada no texto foram resultado das mobilizações sociais pela

  1. equidade de genêro.
  2. liberdade de expressão.
  3. admissibilidade de voto.
  4. igualdade de oportunidade.
  5. reciprocidade de tratamento.

Gabarito da questão

Opção A

Questões correspondentes

65 53 75

Assunto

Sociologia

Comentário da questão

A luta das mulheres, não só pelo reconhecimento de seus trabalhos, mas também de seus direitos, perdura até hoje. O  exemplo trazido no texto retrata o silenciamento das mulheres em mais um evento importante na construção cultural do Brasil. O reconhecimento, mesmo que tardio, demonstra como a luta por equidade de gênero trouxe e traz resultados palpáveis da contribuição das mulheres. 

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