Não há crenças que Nelson Leirner não destrua. Do dinheiro à religião, do esporte à fé na arte, nada resiste ao deboche desse iconoclasta. O principal mérito da retrospectiva aberta em setembro na Galeria do SESI-SP é justamente demonstrar que as provocações arquitetadas durante as últimas cinco décadas pelo artista quase octogenário continuam vigorosas.
Bravo, n. 170, out. 2011 (adaptado).
As formas nominais destacadas servem para apresentar o tema e mantê-lo, retomá-lo e acrescentar a ele atributos.